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22/05/2020
Em fase operacional, Biomm amplia portfólio

Veículo: Valor Econômico

Jornalista: Ana Paula Machado

A farmacêutica brasileira Biomm está entrando em sua fase operacional. A companhia recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar mais uma insulina no Brasil, a Glargilin (insulina humana glargina). O medicamento será destinado ao varejo farmacêutico e à saúde pública.

Segundo o presidente da farmacêutica, Heraldo Marchezini, a produção dessa insulina é feita pela farmacêutica chinesa Gan & Lee e importada pela Biomm. “No primeiro trimestre nos tornarmos operacionais e neste mês recebemos a aprovação final da Anvisa. Isso nos qualifica a trabalhar e trazer mais essa insulina. Esse medicamento é muito relevante para a Biomm”, disse o executivo.

Esse é o quarto medicamento no portfólio da companhia que começou a operar comercialmente no fim do ano passado. No início de 2020, a Biomm lançou no mercado brasileiro a insulina Wosulin, produzida pela farmacêutica indiana Workhardt, e aprovou a comercialização do anticoagulante enoxaparina sódica, para trombose venosa e angina, fabricada pela italiana Chemi.

Segundo o executivo, a parceira com a farmacêutica italiana foi firmada em abril para a comercialização desse biossimilar que pode ser usado como profilaxia para a trombose profunda. Marchezini disse que esse medicamento já foi aprovado nos Estados Unidos e na Europa. “É um anticoagulante e que está sendo cogitado internacionalmente para o tratamento da covid-19. Já entramos com pedido de registro na Anvisa para podermos iniciar a comercialização.”

Marchezini disse, no entanto, que ainda não há previsão para o início das vendas no mercado brasileiro. “Entramos agora com o pedido de registro na Anvisa e toda a estratégia comercial demanda tempo. Além disso, estamos conversando com outras empresas para ampliarmos o nosso portfólio”, afirmou.

Com esse portfólio, no primeiro trimestre, a companhia faturou de R$ 13 milhões com a comercialização de Herzuma, um biofármaco para o tratamento para o para câncer de mama, e a Afrezza, a única insulina inalável no país. Segundo ele, a maior parte das vendas foi feita para o setor privado. “Com as novas insulinas, acredito que a participação do setor público será maior e poderá haver equilíbrio entre privado e público.”

Com a insulina inalável, a Biomm entrou no varejo, tanto em farmácias como no comércio eletrônico. “Medicamento inovador e que não tem nem dois meses de promoção efetiva. Foi lançado no mercado brasileiro em fevereiro. A partir do momento que trouxermos mais insulinas esse canal será reforçado”, disse o executivo.

Marchezini disse que a companhia tem estoque necessário de todos os medicamentos para atender o mercado brasileiro, tanto o varejo como hospitalar. “Fizemos uma gestão adequada desses produtos e trouxemos os medicamentos da Coreia, Índia e Estados Unidos. Não temos problemas.”

A fábrica da Biomm em Nova Lima (MG) está em preparação para o início da produção. Marchezini disse que a unidade deve fabricar em um primeiro momento insulinas, mas foi construída para ser uma fábrica biotecnológica. “E isso demanda tempo para a transferência de tecnologia e aprovação da Anvisa”, afirmou.

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