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04/04/2014
Alcon aposta na cirurgia de catarata para crescer no Brasil
Veículo: Valor Econômico 

Jornalista: Vanessa Dezem

Tendo finalizado no ano passado o processo de integração com a Novartis, a companhia de produtos oftalmológicos Alcon busca crescimento na área de equipamentos cirúrgicos. No Brasil, a empresa quer aproveitar o avanço do setor, apostando no tratamento da catarata.

"A Alcon está crescendo rápido. No Brasil, os oftalmologistas adotam rapidamente as novas tecnologias", afirmou ao Valor, Sergio Duplan, presidente da Alcon para a América Latina e Caribe.

Adquirida pela Novartis em 2010, pelo montante surpreendente de US$ 52 bilhões, a Alcon é uma das grandes apostas da multinacional. Segundo o mexicano - sediado em Forth Worth, no Texas, uma das matrizes da companhia -, a integração trouxe vantagens. Hoje a segunda maior divisão da Novartis, a área oftalmologia supera o crescimento do grupo como um todo: enquanto a Novartis fechou o ano passado com vendas de US$ 57,9 bilhões, representando um crescimento de 4%, a Alcon registrou faturamento de US$ 10,5 bilhões, com alta de 5%.

No Brasil, a receita somou US$ 315 milhões em 2013, apresentando alta de 8%. Por aqui, a área de cirurgias, além de ter forte participação nos resultados da empresa, é a que mais cresce. Cerca de 45% dos resultados vêm deste segmento, que envolve o tratamento de catarata, retina e miopia, e cresceu 19% no ano passado. Já o segmento farmacêutico, que inclui medicamentos para olhos secos e glaucoma, responde por 45% dos negócios, tendo crescido apenas 1%. A venda de produtos de cuidados com a visão, como as lentes de contato e soluções, é responsável por 10% dos negócios da companhia, tendo avançado 3% em 2013.

"Apostamos na área cirúrgica, porque é onde temos as maiores inovações atualmente", explicou o executivo. Para ele, com o avanço da idade da população e o maior acesso à saúde de ponta, os tratamentos para catarata se tornam o maior negócio na empresa. Duplan planeja um lançamento de equipamentos para cirurgia por ano no país. "O primeiro equipamento para cirurgias de catarata a laser que lançamos em 2013 propiciou forte alta nas vendas." Hoje, a empresa tem 15 tipos de equipamentos e quatro mil produtos disponíveis no mercado. Com um portfólio de alto valor agregado, o grande foco da empresa no país é o setor privado, que representa 80% das vendas. Em São Paulo, fica a única fábrica da companhia na América Latina, que produz medicamentos e exporta para a região. Por questões regulatórias, no ano passado, a Alcon fechou sua unidade no México.

Os executivos globais da Novartis enxergam na conclusão da integração da Alcon um momento de inflexão da empresa. "E obviamente, dado o investimento, há muita expectativa com relação ao retorno que ela vai gerar", afirmou Duplan. Entre os maiores concorrentes da companhia está a fabricante de produtos oftalmológicos Bausch & Lomb, que foi adquirida pela canadense Valeant em 2013. A Abbott Medical Optics (braço oftalmológico da Abbott) e J&J, além da alemã Carl Zeiss, também competem em algumas áreas. Mas, segundo Duplan, são poucas as empresas que oferecem soluções integradas de saúde para os olhos. No Brasil, o executivo prevê um crescimento de 12% para este ano.

Tendo finalizado no ano passado o processo de integração com a Novartis, a companhia de produtos oftalmológicos Alcon busca crescimento na área de equipamentos cirúrgicos. No Brasil, a empresa quer aproveitar o avanço do setor, apostando no tratamento da catarata.
"A Alcon está crescendo rápido. No Brasil, os oftalmologistas adotam rapidamente as novas tecnologias", afirmou ao Valor, Sergio Duplan, presidente da Alcon para a América Latina e Caribe.

Adquirida pela Novartis em 2010, pelo montante surpreendente de US$ 52 bilhões, a Alcon é uma das grandes apostas da multinacional. Segundo o mexicano - sediado em Forth Worth, no Texas, uma das matrizes da companhia -, a integração trouxe vantagens. Hoje a segunda maior divisão da Novartis, a área oftalmologia supera o crescimento do grupo como um todo: enquanto a Novartis fechou o ano passado com vendas de US$ 57,9 bilhões, representando um crescimento de 4%, a Alcon registrou faturamento de US$ 10,5 bilhões, com alta de 5%.

No Brasil, a receita somou US$ 315 milhões em 2013, apresentando alta de 8%. Por aqui, a área de cirurgias, além de ter forte participação nos resultados da empresa, é a que mais cresce. Cerca de 45% dos resultados vêm deste segmento, que envolve o tratamento de catarata, retina e miopia, e cresceu 19% no ano passado. Já o segmento farmacêutico, que inclui medicamentos para olhos secos e glaucoma, responde por 45% dos negócios, tendo crescido apenas 1%. A venda de produtos de cuidados com a visão, como as lentes de contato e soluções, é responsável por 10% dos negócios da companhia, tendo avançado 3% em 2013.

"Apostamos na área cirúrgica, porque é onde temos as maiores inovações atualmente", explicou o executivo. Para ele, com o avanço da idade da população e o maior acesso à saúde de ponta, os tratamentos para catarata se tornam o maior negócio na empresa. Duplan planeja um lançamento de equipamentos para cirurgia por ano no país. "O primeiro equipamento para cirurgias de catarata a laser que lançamos em 2013 propiciou forte alta nas vendas." Hoje, a empresa tem 15 tipos de equipamentos e quatro mil produtos disponíveis no mercado. Com um portfólio de alto valor agregado, o grande foco da empresa no país é o setor privado, que representa 80% das vendas. Em São Paulo, fica a única fábrica da companhia na América Latina, que produz medicamentos e exporta para a região. Por questões regulatórias, no ano passado, a Alcon fechou sua unidade no México.

Os executivos globais da Novartis enxergam na conclusão da integração da Alcon um momento de inflexão da empresa. "E obviamente, dado o investimento, há muita expectativa com relação ao retorno que ela vai gerar", afirmou Duplan. Entre os maiores concorrentes da companhia está a fabricante de produtos oftalmológicos Bausch & Lomb, que foi adquirida pela canadense Valeant em 2013. A Abbott Medical Optics (braço oftalmológico da Abbott) e J&J, além da alemã Carl Zeiss, também competem em algumas áreas. Mas, segundo Duplan, são poucas as empresas que oferecem soluções integradas de saúde para os olhos. No Brasil, o executivo prevê um crescimento de 12% para este ano.
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