Veículo: Valor Econômico
Jornalista: Virgínia Silveira
A Basf decidiu centralizar no Brasil toda a parte de desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de nutrição e saúde para o mercado da América do Sul. A empresa investiu € 1 milhão na instalação de dois laboratórios em seu complexo industrial da Jacareí (SP), com a intenção de expandir sua rede de inovação global para as indústrias farmacêutica e alimentícia da região.
O vice-presidente de Químicos e Produtos de Performance da Basf para a América do Sul, Rui Goerck, disse que os novos laboratórios darão a empresa uma vantagem competitiva importante, ao agilizar o processo de desenvolvimento de soluções para o mercado local.
"Antes a maior parte dos nossos desenvolvimentos iam para a Alemanha e Estados Unidos. O que levávamos meses para fazer agora podemos viabilizar em questão de dias", ressaltou.
O laboratório de aplicações farmacêuticas, segundo a empresa, terá capacidade para fabricação de comprimidos em pequena escala. Com estrutura semelhante à de uma cozinha industrial, o laboratório de nutrição humana, chamado de Cozinha Nutrition, disponibilizará soluções para a indústria alimentícia de panificação, biscoitos e confeitaria.
"O novo centro de aplicações nos aproxima muito de nossos clientes, além de permitir o desenvolvimento conjunto de produtos para os consumidores locais”, afirmou Tatiana Kalman, diretora de Nutrição e Saúde para América Latina.
Além do Brasil, a Basf possui estrutura laboratorial semelhante em apenas seis países. "É a primeira vez que construímos um laboratório aberto, sem barreiras, de forma a permitir que os clientes trabalhem junto com nossos técnicos no desenvolvimento de soluções que atendam ás suas necessidades", explicou a diretora.
O complexo industrial da Basf em Jacareí, segundo o vice-presidente da companhia, está focado em especialidades químicas e no desenvolvimento de produtos para a América do Sul. "O objetivo estratégico da Basf é dobrar a receita da companhia no segmento de nutrição e saúde, uma de suas áreas mais rentáveis, nos próximos três a quatro anos".