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02/06/2011
Especialistas elogiam pacto de inclusão de PCDs do Sindusfarma
Hélio Zylberstajn, Linamara Battistella, Marcelo Vitoriano e José Carlos do Carmo durante encontro no Sindusfarma

O Sindusfarma promoveu, no dia 2/6, um debate sobre os desafios, oportunidades e estratégias relacionados à inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho, que contou com a participação dos especialistas Hélio Zylberstajn, Linamara Battistella, Marcelo Vitoriano e José Carlos do Carmo.

A Dra. Linamara Battistella, secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, falou sobre a importância da inclusão de PCDs para a sociedade. “Quando um PCD tem a oportunidade de exercer uma função em alguma empresa, ele se sente inserido na sociedade, é o respeito à diversidade", disse. "Esse trabalho desenvolvido pelo Sindusfarma é excelente e é uma forma de 'contaminar' os outros setores”, afirmou a secretária.

Firmado inicialmente em 2006 e renovado este ano, o Pacto de Inclusão de Pessoas com Deficiência idealizado pelo Sindusfarma e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (SRTE-SP) já integrou cerca de 1.500 profissionais ao mercado de trabalho.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2009, mostram que, dos 44 milhões de trabalhadores formais no Brasil, somente 0,7% são PCDs. O presidente da Associação Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho, Hélio Zylberstajn, apontou um caminho para aumentar esse contingente de profissionais. “É preciso divulgar o exemplo da indústria farmacêutica, que está muito perto de completar a quota exigida pela legislação", disse o economista. "Para ir um passo além, é preciso que a indústria [em geral] chame os seus fornecedores para se juntar a esta filosofia de inclusão de PCDs”, afirmou o doutor em Economia pela USP.

“Para que a inclusão de PCDs seja com qualidade, é necessário que as empresas invistam em tecnologia e prestem o apoio necessário para que essas pessoas possam exercer sua função da melhor forma possível”, disse Marcelo Vitoriano, gerente de inclusão e capacitação da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), entidade que é referência nesse campo.

“O Pacto de Inclusão de Pessoas firmado com a indústria farmacêutica é uma demonstração prática e concreta do que pretendíamos desde o início, que é o cumprimento da lei”, disse José Carlos do Carmo, médico sanitarista e coordenador do Programa de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Estado de São Paulo da SRTE-SP. " Em breve, chegaremos a 100% da quota de PCDs preenchidas", afirmou.

“Tivemos um trabalho em conjunto com a Superintendência Regional do Trabalho desde a primeira assinatura do Pacto, para que a lei de inclusão de pessoas com deficiência fosse cumprida”, disse Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do Sindusfarma.

Além de Sindusfarma e SRTE-SP, o Pacto de Inclusão de Pessoas com Deficiência envolve as centrais sindicais CUT e Força Sindical. O gerente de Relações Sindicais Trabalhistas do Sindusfarma, Arnaldo Pedace, é um dos mentores da iniciativa.

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